quarta-feira, 28 de maio de 2014

A história do Jiu-Jitsu (Parte I)

O Jiu-Jitsu brasileiro ou, lá fora, o Brazilian Jiu-Jitsu ou BJJ (grafado também como jujitsu ou jujutsu) é uma arte marcial de raiz japonesa que se utiliza essencialmente de golpes de alavancas, torções e pressões para levar um oponente ao chão e dominá-lo. Literalmente, jū em japonês significa “suavidade”, “brandura”, e jutsu, “arte”, “técnica”. Daí seu sinônimo literal, “arte suave”.

Sua origem secular, como sucede com quase todas as artes marciais ancestrais, não pode ser apontada com precisão. Estilos de luta parecidos foram verificados em diversos povos, da Índia à China, nos séculos III e VIII. O que se sabe é que seu ambiente de desenvolvimento e refinamento foram as escolas de samurais, a casta guerreira do Japão feudal.


A finalidade de sua criação se deu pelo fato de que, no campo de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai poderia acabar sem suas espadas ou lanças, necessitando, então, de um método de defesa sem armas. Como os golpes traumáticos não se mostravam suficientes nesse ambiente de luta, já que os samurais vestiam armaduras, as quedas e torções começaram a ganhar espaço pela sua eficiência. O Jiu-Jitsu, assim, nascia de sua contraposição ao kenjitsu e outras artes ditas rígidas, em que os combatentes portavam espadas ou outras armas.


A arte marcial ganhou novos rumos quando um célebre instrutor da escola japonesa Kodokan decidiu ganhar o mundo e provar a eficiência de seus estrangulamentos e chaves de braço contra oponentes de todos os tamanhos e estilos: Mitsuyo Maeda, um filho de lutador de sumô nascido no povoado de Funazawa, cidade de Hirosaki, Aomori, no Japão, em 18 de novembro de 1878, e falecido em Belém do Pará a 28 de novembro de 1941.

Continuamos a contar essa história na próxima postagem ...




quinta-feira, 22 de maio de 2014

5 dicas para você escolher e comprar o primeiro kimono de Jiu-Jitsu

A hora da compra do primeiro kimono gera muitas dúvidas não apenas para os praticantes de Jiu-Jitsu, como para atleta de todas as outras artes marciais. Isso porque a escolha errada do traje pode causar transtornos posteriores, durante a utilização.
Problemas que podem variar desde o tamanho incorreto, desgaste precoce ou modelo inadequado à atividade escolhida. Para ajudar os atletas que estão iniciando no Jiu-Jitsu, e judô, karatê etc, Miguel Malak, presidente da Torah Kimonos, ensina algumas dicas importantes para não se cometer erros na escolha do uniforme de luta.
1. Kimono de Jiu-Jitsu é para o Jiu-Jitsu! Não improvise
“A primeira coisa que precisa ser lembrada é que o kimono atende a sua modalidade específica de acordo com as regras de cada esporte (Jiu-Jitsu, judô, karatê etc). Assim, opte por um que seja compatível com a sua prática”, diz Miguel.
2. O tamanho certo do kimono
“Procure um tamanho que se adequa perfeitamente à sua altura e proporções volumétricas. Kimonos pequenos ou grandes demais vão prejudicar o seu desempenho”, ensina. Veja a sugestão de tamanho, baseado em idade e altura:
M00: até 3 anos
M0: até 5 anos
M1: até 7 anos
M2: até 9 anos
M3: até 11 anos
JR: até 13 anos
A1: até 1,70m
A2: até 1,80m
A3: até 1,90m
A4: até 2,0m
A5: acima de 2m
3. O tecido adequado
“Existem kimonos de diferentes tecidos e, desse modo, a sua escolha em cada modalidade garante a maior ou menor durabilidade. Os confeccionados com 100% de algodão são mais resistentes e não alérgicos. Kimonos fabricados com tecidos não tingidos (ou seja, aqueles do tipo cru) sofrem encolhimento prematuro e acentuado por não terem sido submetidos a nenhum processo químico”, ensina o fabricante.
4. Kimonos reforçados no lugar certo
“Algumas modalidades necessitam de reforços estratégicos em locais de maior desgaste (peito, costas, axilas, joelhos, aberturas laterais etc). A gola deve proporcionar resistência e durabilidade, porém também deve oferecer conforto ao atleta. As calças necessitam de aberturas suficientes para proporcionar o máximo de mobilidade. As linhas utilizadas devem ser grossas e compatíveis com a gramatura do tecido, porém não interferem na resistência do mesmo”, reforça ele.
5. Faixas e acabamentos no kimono
“As faixas infantis não devem ser muito grossas, pois o atleta não terá força suficiente para apertar o nó”, lembra Miguel. “Não esqueça que etiquetas, bordados e impressões em silk proporcionam beleza e acabamento ao produto, mas devem ser produzidas e localizadas conforme a regra de cada modalidade esportiva.”
 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Intercâmbio no Japão ajuda na evolução dos atletas brasileiros

No campo esportivo, a relação entre Brasil e Japão é antiga e, até 2016, o intercâmbio entre os atletas dos dois países deve se estreitar. Durante este mês de maio, as seleções de judô, lutas associadas e tênis de mesa tiveram período de treinamentos na terra do sol nascente.

O intercâmbio faz parte da parceria firmada entre a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) e a Federação Japonesa da modalidade, uma das potências mundiais no esporte.



Na luta olímpica, oito atletas estão lá desde o dia 8, com retorno ao Brasil previsto para o dia 26 de maio, participando de treinamentos no Centro de Nacional de Treinamento, em Tóquio. A preparação visa ao Campeonato Mundial, que será disputado no Uzbequistão, em setembro. É a primeira vez que a delegação brasileira viaja para intercâmbio em território japonês. A ideia é que elas troquem experiências com as japonesas, que sempre estão brigando por uma medalha olímpica.

No primeiro momento, o convênio com os japoneses levará os atletas brasileiros três vezes ao ano para treinar na terra do sol nascente e os japoneses virão para competir na Copa do Brasil. 
“Acho que esses dois anos serão de investimentos mais intensos na modalidade. A parceria com o Japão é uma ação com duas característica diferentes: alto rendimento e a visão de legado, com a capacitação dos nossos treinadores, que terão a oportunidade de aprender com a melhor escola de treinadores do mundo”, explica o presidente CBLA, Pedro Gama Filho.
O judô também aposta na convivência com os adversários para evoluir nos tatames. Ao todo, o Brasil levou 12 judocas para treinar todos os dias, em dois períodos, com a seleção japonesa. Os homens ficaram do dia 2 a 16 e a equipe feminina, entre os dias 7 e 20 de maio. O foco do treinamento é a preparação para o Campeonato Mundial, em agosto, na Rússia.



Por meio de parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) contratou a treinadora japonesa Yuko Fujii em maio de 2013. A treinadora trabalhou com a equipe britânica em preparação para os Jogos de 2012 e ajudou os judocas ingleses a subirem ao pódio no esporte em que não tinham tradição.

No Brasil, Yuko trabalha fundamentos do judô na seleção principal e ainda na prospecção de talentos em cada uma das federações, além de trabalhar com a qualificação dos técnicos brasileiros, especialmente os do judô feminino, nas federações e clubes.

Fonte: http://bit.ly/1npfasR



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Judocas da seleção brasileira viram "power rangers" em treino no Japão

Desde o dia 7 de maio/2014 no Japão para treinamento de campo com a seleção japonesa, as judocas brasileiras estão pegando pesado com duas sessões de atividades diárias. Tudo isso de olho no Mundial Chelyabinsk, na Rússia, de 25 a 31 de agosto. 

Apesar dos fortes treinos, a equipe encontrou uma brecha para a descontração. Sarah Menezes, Erika Miranda, Ketleyn Quadros, Maria Portela e Rochele Nunes incorporaram os "Power Rangers" e, com máscaras coloridas, posaram para o registro da técnica Rosicleia Campos: "Só sendo super-heroínas para aguentar esse treinamento no Japão".






As meninas da seleção fizeram poses com toucas coloridas e numeradas:

1) Érika Miranda, de vermelho
2) Sarah Menezes, de azul
3) Maria Portela, de amarelo
4) Ketleyn Quadros, de verde
5) Rochele Nunes, de rosa

Nesse caso, as atletas haviam feito 15 randoris (simulação de luta) de seis minutos com intervalo de apenas 25 segundos de descanso entre eles. A imagem rendeu uma montagem na página Judoca Italiani, nas redes sociais: “Judocas Brasileiras Power Rangers”. 



Fonte: Globo Esporte (http://glo.bo/1ljnedg)

Até mais!