O Jiu-Jitsu brasileiro ou, lá fora, o Brazilian Jiu-Jitsu ou
BJJ (grafado também como jujitsu ou jujutsu) é uma arte marcial de raiz
japonesa que se utiliza essencialmente de golpes de alavancas, torções e pressões
para levar um oponente ao chão e dominá-lo. Literalmente, jū em japonês
significa “suavidade”, “brandura”, e jutsu, “arte”, “técnica”. Daí seu sinônimo
literal, “arte suave”.
Sua origem secular, como sucede com quase todas as artes
marciais ancestrais, não pode ser apontada com precisão. Estilos de luta
parecidos foram verificados em diversos povos, da Índia à China, nos séculos
III e VIII. O que se sabe é que seu ambiente de desenvolvimento e refinamento
foram as escolas de samurais, a casta guerreira do Japão feudal.
A finalidade de sua criação se deu pelo fato de que, no
campo de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai poderia acabar
sem suas espadas ou lanças, necessitando, então, de um método de defesa sem
armas. Como os golpes traumáticos não se mostravam suficientes nesse ambiente
de luta, já que os samurais vestiam armaduras, as quedas e torções começaram a
ganhar espaço pela sua eficiência. O Jiu-Jitsu, assim, nascia de sua contraposição
ao kenjitsu e outras artes ditas rígidas, em que os combatentes portavam
espadas ou outras armas.
A arte marcial ganhou novos rumos quando um célebre
instrutor da escola japonesa Kodokan decidiu ganhar o mundo e provar a eficiência
de seus estrangulamentos e chaves de braço contra oponentes de todos os
tamanhos e estilos: Mitsuyo Maeda, um filho de lutador de sumô nascido no
povoado de Funazawa, cidade de Hirosaki, Aomori, no Japão, em 18 de novembro de
1878, e falecido em Belém do Pará a 28 de novembro de 1941.
Continuamos a contar essa história na próxima postagem ...
Fonte: http://bit.ly/1tF2cJj