Você encontrará a Parte 1 aqui e a Parte 2 aqui. Boa leitura!!!
Os pesquisadores Luiz Otávio Laydner e Fabio Quio
Takao encontraram, na Gazeta de Notícias, de 11 de março de 1915, as regras do
evento marcado para o teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, então capital do
país. Koma anunciava as primeiras regras do nosso Jiu-Jitsu, um regulamento com
dez leis simples:
1. Todo lutador deverá se apresentar decentemente, com
as unhas das mãos e dos pés perfeitamente cortadas;
2. Deverá usar traje kimono, que o Conde Koma lhe
facilitará;
3. Não é permitido morder, arranhar, pegar com a
cabeça ou com o punho;
4. Quando se fizer uso do pé nunca se fará com a ponta
e sim com a curva;
5. Não se considera vencido o que tenha as espáduas [costas]
em terra ainda que tenha caído primeiro;
6. O que se considera vencido o demonstrará dando três
palmadas sobre o acolchoado ou sobre o corpo do adversário;
7. O juiz considerará vencido o que por efeito da luta
não se recorde que deve dar três palmadas;
8. As lutas se dividirão em rounds ou encontros de
cinco minutos por dois de descanso. Tendo o juiz de campo que contar os minutos
em voz alta para maior compreensão do público;
9. Se os lutadores caírem fora do tapete, sem que
nenhum deles tenha avisado, o Sr. Juiz deve obrigá-los a colocar-se de novo no
centro do acolchoado, em pé, frente a frente;
10. Substituirão em suas obrigações ao sr. Juiz os
srs. Jurados. Nem a empresa nem o lutador que vencer é responsável pelo maior
mal que possa sobrevir ao vencido, se por tenacidade não quiser dar o sinal
convencionado para terminar a luta e declarar-se vencido.
* Ficam convidados os doutores em medicina, os
representantes da imprensa local e os professores de física e esgrima que se
encontrarem no recinto a tomar parte no júri.
Fonte: Graciemag
Continuamos a contar essa história na próxima postagem...
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